Diário Dos Safados

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31 de janeiro de 2013


"Aquilo me deu um nó na garganta, não pode respirar por algum tempo, não que me sufoca-se simplesmente esqueci de respirar, a saliva tornou-se grossa indesejável na boca, mas acho que se tenta-se cuspir aquela gosma ela pararia em meus lábios me deixando mais constrangido.
Ela não caminhava, fazia menção aos passos, mas eu assisti com nitidez, seus pés não tocam o chão em momento algum, olhava em minha direção, não havia ameaça eu seus olhos, mas sua imponência era clara, chegava quase a ser adorável.Mas ainda sim mesmo que de forma irracional eu soube desde o inicio que não poderia confiar.
Ela sentou-se ao meu lado sem a menor cerimonia, pediu um cerveja, ninguém mais percebeu aquela cena, se a disse-se ela simplesmente diria que eu bebi demais e todos concordariam, a ofereci bolinhos que eu comia ela agradeceu e pegou um.
Tocava uma especie de jazz bem ao estilo me deixe em paz com minha bebida.
- Então não há algum lugar mais animado que este?
- Acho que como viu a cidade é meio pequena, não ha´muitas opções. De onde vem?
- Antigamente me perguntavam o nome.
- Desculpe não são comuns pessoas como você aqui neste fim de mundo.
- Não entendi o “pessoas como eu”, ainda mais vindo de outro forasteiro sempre passa nesta cidade?
- Como tem tanta certeza?"

Amigo da página, Rodrigo Coala Hoffmann.

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